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Entre tantas coisas
Nunca te entendi,
nunca nem mesmo quis
Nunca consegui,
até chegar até aqui
Depois de todos os tropeços,
do ardor dos arranhões,
de todos os começos
e de todas as canções
Tanta dor e tanto choro,
tanta maldade e tanto amor
Depois do tempo que nem se deu
ao trabalho de correr de nós
Entre os insultos mal guardados,
entre a alma e o rancor,
nos perdemos antes de ir,
esquecemos o que era a dor
Por isso, após tantos vidros quebrados,
após o sangue que escorreu,
após a ferida já ter fechado
e após a memória que cedeu
Te peço que me desculpe
com toda a sua exatidão,
todo seu jeito quebrado
e todo seu duro coração
Depois de toda a ilusão
e de todo bem-me-quer,
quero jogar no difícil
e saber o que é vencer
Entre tantas coisas boas,
vazias de precisão,
só quero encarar seus olhos
e saber de quem eles são
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